
Sem demoras (para não fazer sofrer as pobres crianças) o velho continuou:
Joseph durante aqueles dias tinha passado pelo inferno e pelo paraíso. Pois depois daquele talvez vindo do inferno que lhe queimava a alma, surgiu um sim que mesmo sendo fraco lhe dava uma réstia de esperança.
O tão esperado dia tinha chegado, Joseph vestiu-se a rigor, em tons de verde, cor da esperança. Antes de ir ter com a sua princesa daquela noite, em que todos são príncipes e princesas, Joseph tinha combinado um grande jantar com todos os seus amigos (excepto Maria) e com os seus tutores. Todos ficaram impressionados com a maneira com que Joseph se tinha arranjado, estava sorridente e bastante elegante. Os companheiros foram chegando… até que tudo parou para ver chegar a morenaça…. Ana. A verdade é que não se tinha arranjado para o baile, pois não iria (como a maioria dos amigos de Joseph). Mas era a rapariga que iluminava toda aquela sala de jantar. Joseph, como cavalheiro que tenta ser, levantou-se prontamente para lhe dar o seu lugar. E inocentemente diz-lhe que era sem dúvidas a mais bonita daquela sala (algo que não lhe era novo). O jantar continuou, com muita conversa e felicidade em todas as caras, excepto na de Joseph, que estava tão ansioso por ver Maria.
O jantar terminou e Joseph iria agora poder cavalgar em direcção á sua princesa encantada. Devido ao facto de ter muitos bons amigos, não foi sozinho. Vários decidiram ir acompanhá-lo até lá. Aquele percurso parecia ser o mais comprido que alguma vez percorrera.
O velho parou, e explicou: Lembram-se da sensação que sentem no Natal? Quando esperam tanto por uma prenda, e recebem-ma, mas ela não é bem como vocês pensavam ou desejavam? Todos criamos uma imagem para o futuro… normalmente melhor do que a realidade….
Joseph quando viu Maria (convém referir que o coitado já tinha sonhado aquele momento tantas noites, que por vezes acordava a pensar que já tinha acontecido) ficou admiradíssimo por não ter tido aquela sensação de desilusão a que está habituado. Sentia-se como se tivesse visto algo tão belo, fantástico…. Tão perfeito que, a primeira reacção que teve foi a de ajoelhar-se (mas logo percebeu que não era boa ideia). Como se o seu sonho não tivesse tornado realidade para dar lugar a uma realidade melhor que o próprio sonho. E isto só acontece algumas vezes, mesmo muito poucas. A última de que Joseph se lembrava era a de quando em criança recebera um cavalo branco, lindo, mais perfeito do que ele alguma vez tivesse imaginado.
Joseph ficou tão abananado que só o seu amigo Miguel com uma cotovelada conseguiu fazê-lo voltar a si. Depois de ter voltado, olhou para Ana e foi dizer-lhe baixinho uma pequena confissão: “Desculpa, mas deixaste de ser a mais bonita deste espaço.” Ela facilmente percebeu, e sorriu-lhe como aprovando o facto de ser “batida” por Maria.
As crianças começaram a implorar ao avô que lhes contasse como estava Maria! O avô respondeu: Maria estava (como podem facilmente calcular) bela, com um vestido preto que condiziam com a noite, mas especialmente com os seus olhos que brilhavam como duas pequenas estrelas que serviam como um farol na escuridão que mostrava o caminho ao pobre e esperançado marinheiro Joseph, que ia tentando navegar naquele belíssimo mar que era ela. Maria era bela, mas possuía uma beleza simples, natural, querida… Naquela noite estava…. Vocês os dois percebem, certo? As duas pequenas crianças não percebiam, mas concordaram com a cabeça.
Agora podia contar-vos contar duas histórias: A verdadeira ou a que as vossas pequenas e esperançadas cabeças querem ouvir…. (As crianças apressaram-se a dizer que queriam ouvir a verdadeira). Então a noite foi dançando entre as estrelas e Joseph sentia-se cada vez mais apaixonado por ela, mas a noite não acabaria como o sonho que tanto Joseph tinha ou que vocês têm, não acabaria como tantas vezes acabam as histórias encantadas……
Joseph durante aqueles dias tinha passado pelo inferno e pelo paraíso. Pois depois daquele talvez vindo do inferno que lhe queimava a alma, surgiu um sim que mesmo sendo fraco lhe dava uma réstia de esperança.
O tão esperado dia tinha chegado, Joseph vestiu-se a rigor, em tons de verde, cor da esperança. Antes de ir ter com a sua princesa daquela noite, em que todos são príncipes e princesas, Joseph tinha combinado um grande jantar com todos os seus amigos (excepto Maria) e com os seus tutores. Todos ficaram impressionados com a maneira com que Joseph se tinha arranjado, estava sorridente e bastante elegante. Os companheiros foram chegando… até que tudo parou para ver chegar a morenaça…. Ana. A verdade é que não se tinha arranjado para o baile, pois não iria (como a maioria dos amigos de Joseph). Mas era a rapariga que iluminava toda aquela sala de jantar. Joseph, como cavalheiro que tenta ser, levantou-se prontamente para lhe dar o seu lugar. E inocentemente diz-lhe que era sem dúvidas a mais bonita daquela sala (algo que não lhe era novo). O jantar continuou, com muita conversa e felicidade em todas as caras, excepto na de Joseph, que estava tão ansioso por ver Maria.
O jantar terminou e Joseph iria agora poder cavalgar em direcção á sua princesa encantada. Devido ao facto de ter muitos bons amigos, não foi sozinho. Vários decidiram ir acompanhá-lo até lá. Aquele percurso parecia ser o mais comprido que alguma vez percorrera.
O velho parou, e explicou: Lembram-se da sensação que sentem no Natal? Quando esperam tanto por uma prenda, e recebem-ma, mas ela não é bem como vocês pensavam ou desejavam? Todos criamos uma imagem para o futuro… normalmente melhor do que a realidade….
Joseph quando viu Maria (convém referir que o coitado já tinha sonhado aquele momento tantas noites, que por vezes acordava a pensar que já tinha acontecido) ficou admiradíssimo por não ter tido aquela sensação de desilusão a que está habituado. Sentia-se como se tivesse visto algo tão belo, fantástico…. Tão perfeito que, a primeira reacção que teve foi a de ajoelhar-se (mas logo percebeu que não era boa ideia). Como se o seu sonho não tivesse tornado realidade para dar lugar a uma realidade melhor que o próprio sonho. E isto só acontece algumas vezes, mesmo muito poucas. A última de que Joseph se lembrava era a de quando em criança recebera um cavalo branco, lindo, mais perfeito do que ele alguma vez tivesse imaginado.
Joseph ficou tão abananado que só o seu amigo Miguel com uma cotovelada conseguiu fazê-lo voltar a si. Depois de ter voltado, olhou para Ana e foi dizer-lhe baixinho uma pequena confissão: “Desculpa, mas deixaste de ser a mais bonita deste espaço.” Ela facilmente percebeu, e sorriu-lhe como aprovando o facto de ser “batida” por Maria.
As crianças começaram a implorar ao avô que lhes contasse como estava Maria! O avô respondeu: Maria estava (como podem facilmente calcular) bela, com um vestido preto que condiziam com a noite, mas especialmente com os seus olhos que brilhavam como duas pequenas estrelas que serviam como um farol na escuridão que mostrava o caminho ao pobre e esperançado marinheiro Joseph, que ia tentando navegar naquele belíssimo mar que era ela. Maria era bela, mas possuía uma beleza simples, natural, querida… Naquela noite estava…. Vocês os dois percebem, certo? As duas pequenas crianças não percebiam, mas concordaram com a cabeça.
Agora podia contar-vos contar duas histórias: A verdadeira ou a que as vossas pequenas e esperançadas cabeças querem ouvir…. (As crianças apressaram-se a dizer que queriam ouvir a verdadeira). Então a noite foi dançando entre as estrelas e Joseph sentia-se cada vez mais apaixonado por ela, mas a noite não acabaria como o sonho que tanto Joseph tinha ou que vocês têm, não acabaria como tantas vezes acabam as histórias encantadas……

Sem comentários:
Enviar um comentário