
As duas pequenas crianças, que tinham ficado o dia todo a especular como continuaria história, correm pelo campo esperando que o sol se ponha. O rapaz esperava que ele tivesse uma luta contra um dragão, a menina sonhava que ele voltasse a encontrar aquele misterioso olhar e se apaixonasse por ela. Na verdade nenhum dos dois sabia como ia continuar a história, mas os dois queriam saber. Naquele dia o tempo passou mais devagar do que nunca, as crianças já começavam a ficar ansiosas, até que a noite chegou. Jantaram, lavaram os dentes e foram a correr, o mais depressa que as suas pequenas pernas conseguiam, para perto da lareira. Sentado na sua magnífica e embaladora cadeira, o velho esperava pelas crianças. Depois de se terem sentado aos pés dele, o velho começou:

O jovem príncipe….
O velho parou. Olhou para as crianças e perguntou:
-Que nome lhe vão dar?
As duas crianças desataram a gritar que tinha que se chamar Joseph. E a irmã dele teria de ser a Catarina, e o seu pretendente teria de se chamar Ventura. O velho deixou escapar um sorriso e continuou:
-Que nome lhe vão dar?
As duas crianças desataram a gritar que tinha que se chamar Joseph. E a irmã dele teria de ser a Catarina, e o seu pretendente teria de se chamar Ventura. O velho deixou escapar um sorriso e continuou:
O jovem príncipe Joseph tinha procurado aquele olhar todos os dias, mas nunca o encontrou. A sua vida estava a ser a aborrecida e ele precisava de algo que o motivasse. Decidiu que iria vaguear durante uma semana fora do reino, procurando desafios maiores que os seus estudos. A sua irmã Catarina decidiu apoiá-lo dizendo ao rei que o seu irmão estava doente e teria de ficar no quarto durante uma semana, sem ninguém o poder incomodar excepto ela e o médico da corte (amigo dela, que lhe ensinava tudo o que sabia). Enquanto Joseph andava ocupado com os preparativos da viagem, o Ventura procurava a melhor espada e uma armadura de combate para o príncipe levar. E foi então, que vinda de lado nenhum, uma rapariga com uns olhos escuros como céu de noite, lhe entregou uma espada e armadura nas mãos, dizendo que eram as melhores armas de todo o reino. O Ventura não acreditou e foi experimenta-la, apercebeu-se de que a armadura tinha o peso de uma folha e era tão resistente que nem se riscava. A espada era simetricamente perfeita, tendo a lamina o mesmo peso que o punho da espada.
No dia da parida, quando Joseph já cavalgava por entre a escuridão rumo ao desconhecido, aparece Ventura carregando um grande saco. Diz-lhe que era a melhor armadura e espada de sempre e que com elas ele não teria de temer nem nada, nem ninguém. Depois despediu-se de Ventura e de sua irmã, e partiu.
Encontrou uma agradável caverna para passar a noite, quando acordou viu-se numa floresta linda, com animais em todas as árvores. O sol brilhava por entre as altas árvores que lhe iam fazendo sombra e o vento soprava forte contra ele, como avisando-o para voltar para o reino. Nada disso o fez estremecer tinha decidido fazer aquilo e nada o ia impedir.
No segundo dia, mesmo depois de almoçar, ouviu um grito de uma mulher, o grito parecia mais de raiva do que de dor. Correu na direcção do som, mas quando lá chegou apenas encontrou um lago, uma caverna e um enorme vazio que lhe parecia alimentar-se do seu coração. Decidiu entrar. Numa mão trazia com firmeza a espada que o Ventura lhe tinha dado, na outra mão empunhava o mais alto que podia uma tocha que tinha encontrado à entrada da caverna, caída no chão. Foi entrando, devagar e com muita cautela sem saber o que iria encontrar. Vindo do nada uma força imensa empurra-o para fora da caverna, quando se levanta vê….
No segundo dia, mesmo depois de almoçar, ouviu um grito de uma mulher, o grito parecia mais de raiva do que de dor. Correu na direcção do som, mas quando lá chegou apenas encontrou um lago, uma caverna e um enorme vazio que lhe parecia alimentar-se do seu coração. Decidiu entrar. Numa mão trazia com firmeza a espada que o Ventura lhe tinha dado, na outra mão empunhava o mais alto que podia uma tocha que tinha encontrado à entrada da caverna, caída no chão. Foi entrando, devagar e com muita cautela sem saber o que iria encontrar. Vindo do nada uma força imensa empurra-o para fora da caverna, quando se levanta vê….
-Que são hora de ir para a cama -disse o velho com um olhar triste.
As crianças nem se queixaram, foram para a cama e sonharam com o que poderia ser.
As crianças nem se queixaram, foram para a cama e sonharam com o que poderia ser.

1 comentário:
gostei muito tens jeito para a escrita muito bem continua.
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