
Depois de o avô ter acabado de contar mais um pouco da história, aquelas duas pequenas e já pouco esperançadas crianças, começavam a duvidar da existência de um fim (pelo menos um feliz). Mas ainda com um pouco de esperança nos seus corações as duas crianças ansiaram para que o velho continuasse. E ele recomeçou:
Depois de Joseph ter encontrado naquele sorriso algo para preencher o vazio que tanto lhe ia na alma como no coração. Mas os dias foram passando e Joseph ia-se apercebendo que começava a sentir a falta de Maria, mas Joseph tentava convencer-se de que não sentia essa falta. Até ao dia em que uma pequena rapariga loira passou por ele, Joseph sentiu uma chama dentro de si que desejava que aquela rapariga fosse Maria, mas a verdade é que não era. E logo Joseph sentiu uma enorme saudade que lhe consumia todas a forças. O sol e a lua iam jogando á apanhada, enquanto Joseph debaixo dos olhares deles ia esperando (e desesperando) por um momento para a voltar a ver. Ele só queria que ela soubesse o quanto ele sentia a falta dela.
Mas um dia, enquanto caminhava pelas ruas vazias da cidade (tão vazia como o seu pequeno coração), ouviu um barulho que o fez ir ver o que se passava. Era um grupo de teatro que anunciava uma peça, onde por coincidência ou por destino, entrava Maria. Joseph sem hesitar decidiu que iria ver aquela peça, nada o impediria de o fazer. Durante os dias que antecederam a peça, ele não pensava mais nada do que poder voltar a ver a princesa mais linda que alguma vez sonhou existir, ouvir a sua doce e meiga voz, isto bastava-lhe para poder sorrir.
A peça começou, muita gente tinha se juntado na rua para ver. Maria estava no palco, Joseph sentado com os olhos colados a nos dela, ouvia-lhe a voz mas não entendia as palavras, pois para ele não existia peça, não existia palco, nem publico, só existia ela. Devido a esse momento Joseph fará algo controlado pelo coração que lhe sairá demasiadamente caro. Mas continuando na peça, o momento que mais fez Joseph sentir….. Sentir, foi quando Maria fingiu estar a chorar, para Joseph a peça não existia, portanto aquilo era tudo verdade. Enquanto Maria chorava eram tantos os pensamentos que corriam, voavam, mergulhavam, na sua cabeça. Começou por sentir-se triste, depois (quando já mais pensativo e menos sentimental) pensou em quem seria capaz de faze-la chorar? Quem seria capaz de magoar uma menina tão meiga, inocente… perfeita (para Joseph)? E a resposta que lhe surgiu não foi a resposta a essa pergunta, mas a resposta à pergunta: Quem nunca a faria chorar? A resposta é óbvia.
Foi com esta afirmação que o velho parou de contar a história, arrancou um lenço do fundo bolso das calças, enxugou os olhos e continuou:
A peça acabaria, Joseph daria os parabéns a Maria, e iria para casa. Mas aquele momento em que Joseph foi consumido por um fogo que ninguém conseguiria controlar, teria consequências… 
Depois de Joseph ter encontrado naquele sorriso algo para preencher o vazio que tanto lhe ia na alma como no coração. Mas os dias foram passando e Joseph ia-se apercebendo que começava a sentir a falta de Maria, mas Joseph tentava convencer-se de que não sentia essa falta. Até ao dia em que uma pequena rapariga loira passou por ele, Joseph sentiu uma chama dentro de si que desejava que aquela rapariga fosse Maria, mas a verdade é que não era. E logo Joseph sentiu uma enorme saudade que lhe consumia todas a forças. O sol e a lua iam jogando á apanhada, enquanto Joseph debaixo dos olhares deles ia esperando (e desesperando) por um momento para a voltar a ver. Ele só queria que ela soubesse o quanto ele sentia a falta dela.
Mas um dia, enquanto caminhava pelas ruas vazias da cidade (tão vazia como o seu pequeno coração), ouviu um barulho que o fez ir ver o que se passava. Era um grupo de teatro que anunciava uma peça, onde por coincidência ou por destino, entrava Maria. Joseph sem hesitar decidiu que iria ver aquela peça, nada o impediria de o fazer. Durante os dias que antecederam a peça, ele não pensava mais nada do que poder voltar a ver a princesa mais linda que alguma vez sonhou existir, ouvir a sua doce e meiga voz, isto bastava-lhe para poder sorrir.
A peça começou, muita gente tinha se juntado na rua para ver. Maria estava no palco, Joseph sentado com os olhos colados a nos dela, ouvia-lhe a voz mas não entendia as palavras, pois para ele não existia peça, não existia palco, nem publico, só existia ela. Devido a esse momento Joseph fará algo controlado pelo coração que lhe sairá demasiadamente caro. Mas continuando na peça, o momento que mais fez Joseph sentir….. Sentir, foi quando Maria fingiu estar a chorar, para Joseph a peça não existia, portanto aquilo era tudo verdade. Enquanto Maria chorava eram tantos os pensamentos que corriam, voavam, mergulhavam, na sua cabeça. Começou por sentir-se triste, depois (quando já mais pensativo e menos sentimental) pensou em quem seria capaz de faze-la chorar? Quem seria capaz de magoar uma menina tão meiga, inocente… perfeita (para Joseph)? E a resposta que lhe surgiu não foi a resposta a essa pergunta, mas a resposta à pergunta: Quem nunca a faria chorar? A resposta é óbvia.
Foi com esta afirmação que o velho parou de contar a história, arrancou um lenço do fundo bolso das calças, enxugou os olhos e continuou:
A peça acabaria, Joseph daria os parabéns a Maria, e iria para casa. Mas aquele momento em que Joseph foi consumido por um fogo que ninguém conseguiria controlar, teria consequências…

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