
Caminho pela rua sem ter rumo certo, procurando um norte ou até mesmo um farol que indique o caminho. Enquanto não o encontro, simplesmente decidi observar os outros.
Três raparigas, pequenas de tamanho mas gigantes de carácter, caminham por uma rua perpendicular á minha, seguindo um caminho tão diferente do meu. Pergunto-me porque andam elas juntas? Será para se ajudarem mutuamente nos desvios que irão fazer durante o caminho, ou simplesmente para tornar o caminho mais agradável? A verdade é que as três sorriem, estão felizes juntas. E todas as outras pessoas que as rodeiam também depressa começam a sorrir, como se aqueles sorrisos conseguissem propagar a todas a pessoas em que elas tocavam. Continuo o meu caminho incerto, agora é uma subida íngreme, que me obriga a um maior esforço para continuar a caminhar. Agora estão umas vinte crianças ao meu lado, dentro de uma escola que mais parecia uma prisão à sua fértil e criativa imaginação, mas mesmo presas, continuam felizes. Brincam todas juntas, sem se preocupar que caminho tomar. A professora ordena-lhes que dêem as mãos e que a sigam, pois ela sabe o caminho daquelas crianças. Quem me dera ter alguém a indicar o meu, o quanto invejo aquelas doces crianças por poderem simplesmente ralar-se com os amigos e brincadeiras. Mas mesmo querendo, não posso parar, o meu caminho espera-me. Um pouco mais é frente encontro dois velhos que discutem (provavelmente) sobre qual o melhor clube. Os dois já decoraram os seus caminhos há muito tempo, não necessitam de um farol, nem de ninguém para os guiar. Simplesmente esperam que o fim do caminho chegue, enquanto não chegar, vão olhando para trás e recordando tudo o que viram e sentiram. A estes também invejo o facto de não terem a necessidade de um farol, não se sentirem presos por algo. Avancei mais um pouco e vejo uma rapariga, tinha algo nos ouvidos que a permitia abstrair do mundo e passeava um pequeno e fofo cão branco, que tão meigamente não puxava pela trela. Deixava que a dona lhe indicasse o caminho. Mesmo antes de chegar ao meu suposto destino, vi algo que vale mais que todas as palavras que poderia escrever neste humilde (devido á falta de qualidade óbvia) texto. Um rapaz loiro e pequeno, olhava tão apaixonado para uma linda rapariga que respondia a esse olhar com um tímido sorriso.
Finalmente cheguei. Era uma porta grande, rodeada por paredes ainda maiores que intimidavam até o mais corajoso. A porta não era de madeira, mas sim de vidro. E finalmente percebi o meu caminho, pois na porta vi um moreno e humilde rapaz que olhava para mim, tinhas vestido uma camisa, era um pouco magro e de certeza não o mais belo. Depois de pensar um pouco eu e ele sorrimos ao mesmo tempo. Pois era o meu reflexo, eu sou o meu caminho, não tenho de entrar no de ninguém. Basta esperar que o meu se cruze com o teu. Que mesmo sem eu saber que gosto de ti, sem tu saberes que gostas de mim. Sem nunca termos pensado na hipótese de sentir isto. O destino, que é algo que eu acredite que existe e também acredito que o podemos mudar, irá fazer-me cruzar á tua frente. Não agora, nem neste lugar. Mas um dia, onde tu estiveres.
Três raparigas, pequenas de tamanho mas gigantes de carácter, caminham por uma rua perpendicular á minha, seguindo um caminho tão diferente do meu. Pergunto-me porque andam elas juntas? Será para se ajudarem mutuamente nos desvios que irão fazer durante o caminho, ou simplesmente para tornar o caminho mais agradável? A verdade é que as três sorriem, estão felizes juntas. E todas as outras pessoas que as rodeiam também depressa começam a sorrir, como se aqueles sorrisos conseguissem propagar a todas a pessoas em que elas tocavam. Continuo o meu caminho incerto, agora é uma subida íngreme, que me obriga a um maior esforço para continuar a caminhar. Agora estão umas vinte crianças ao meu lado, dentro de uma escola que mais parecia uma prisão à sua fértil e criativa imaginação, mas mesmo presas, continuam felizes. Brincam todas juntas, sem se preocupar que caminho tomar. A professora ordena-lhes que dêem as mãos e que a sigam, pois ela sabe o caminho daquelas crianças. Quem me dera ter alguém a indicar o meu, o quanto invejo aquelas doces crianças por poderem simplesmente ralar-se com os amigos e brincadeiras. Mas mesmo querendo, não posso parar, o meu caminho espera-me. Um pouco mais é frente encontro dois velhos que discutem (provavelmente) sobre qual o melhor clube. Os dois já decoraram os seus caminhos há muito tempo, não necessitam de um farol, nem de ninguém para os guiar. Simplesmente esperam que o fim do caminho chegue, enquanto não chegar, vão olhando para trás e recordando tudo o que viram e sentiram. A estes também invejo o facto de não terem a necessidade de um farol, não se sentirem presos por algo. Avancei mais um pouco e vejo uma rapariga, tinha algo nos ouvidos que a permitia abstrair do mundo e passeava um pequeno e fofo cão branco, que tão meigamente não puxava pela trela. Deixava que a dona lhe indicasse o caminho. Mesmo antes de chegar ao meu suposto destino, vi algo que vale mais que todas as palavras que poderia escrever neste humilde (devido á falta de qualidade óbvia) texto. Um rapaz loiro e pequeno, olhava tão apaixonado para uma linda rapariga que respondia a esse olhar com um tímido sorriso.
Finalmente cheguei. Era uma porta grande, rodeada por paredes ainda maiores que intimidavam até o mais corajoso. A porta não era de madeira, mas sim de vidro. E finalmente percebi o meu caminho, pois na porta vi um moreno e humilde rapaz que olhava para mim, tinhas vestido uma camisa, era um pouco magro e de certeza não o mais belo. Depois de pensar um pouco eu e ele sorrimos ao mesmo tempo. Pois era o meu reflexo, eu sou o meu caminho, não tenho de entrar no de ninguém. Basta esperar que o meu se cruze com o teu. Que mesmo sem eu saber que gosto de ti, sem tu saberes que gostas de mim. Sem nunca termos pensado na hipótese de sentir isto. O destino, que é algo que eu acredite que existe e também acredito que o podemos mudar, irá fazer-me cruzar á tua frente. Não agora, nem neste lugar. Mas um dia, onde tu estiveres.
P.S.: Este texto é dedicado ás pequenas que sem saberem ajudaram-me muito. Obrigado!

3 comentários:
profundo e sincero :) o mais importante é nunca saires magoado nem magoar!
adorei, está lindo :) és um amor, gosto imenso de ti vává!
ihhhh fogo, tou bue comovida! lindo lindo lindo! esse jeito para escrever está a aumentar a cada dia que passa vavá, assim como a nossa amizade :) e assim é que deve ser
Enviar um comentário